terça-feira, 1 de setembro de 2015

A Fada do Dente (ou onde é que me fui meter!)

Ao lembrar o Francisco que tem que deixar o dente que lhe caiu (o primeiro!) debaixo da almofada, noto que mais valia ter estado calada, tal a quantidade de perguntas dele, e sobretudo da Matilde.
Eu: Francisco, tens que pôr dente debaixo da almofada.
Francisco: Mas eu não quero dormir já.
Eu: Não precisas de dormir já...
Francisco: Mas assim a fada vai chegar mais cedo...
Matilde: Mas as pessoas não devem andar na casa umas das outras em serem convidadas.
Eu: A Fada do dente não é uma pessoa... é uma fada. Ela pode ir a casa dos meninos que perdem os dentes.
Matilde: Ela tem uma chave especial para entrar cá em casa?
Eu: Não. Ela não precisa. Ela voa.
Matilde: Mas a janela está fechada. Como é que entra.
Eu: É magia.
Matilde: Mas ela consegue passar com a janela fechada?
Eu: A fada é mágica.
Matilde: Mas ela não dorme?
Eu: Dorme, dorme. Depois de visitar os meninos, vai dormir.
Matilde: Na nossa casa?
Eu: Não, em casa dela. E agora não podemos falar mais senão ela não vem...

E no meio de tudo isto, o Francisco com a cabeça para cá e para lá, sem saber muito bem o que fazer...!

Socorro! A minha filha mais nova é uma desconfiada do pior. Querem ver que quando lhe cair o primeiro dente, ela vi mandar a fada do dente e a sua magia dar uma grande volta?

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