sábado, 9 de março de 2013

Começámos o fim-de-semana em boa companhia


É um dos prazeres que não abdico: ler com os meus filhos. E a leitura cá em casa não se limita ao aconchego dos lençóis, na hora de dormir. Muitas vezes sentamo-nos no tapete da sala, ao final do dia (temos a sorte de ser quente e fofo) e pegamos em vários livros, enquanto o jantar acaba de fazer. Hoje por exemplo lemos este livro que a filha mais pequena trouxe ontem da escola, logo ao pequeno-almoço, entre iogurtes, cereais, fruta e doce de abóbora. Foi muito engraçado, porque revi-me  completamente no livro. Eu tive a sorte de ter um avô que me ia buscar à escola, que lanchava comigo, que brincava comigo. Hoje em dia é um feito cada vez mais raro, com as pessoas a trabalharem cada vez até mais tarde.  E se por um lado há cada vez mais pais desempregados, também é verdade que há cada vez mais gente desesperada por não ter emprego e que por isso nem sequer consegue brincar com os filhos, porque parece que é tempo perdido, que devia era estar a trabalhar e por isso acaba por nem sequer usufruir dos momentos bons em família.
Este é um livro deveras simples. Um livro de alguém que tem um avô com quem partilha momentos deliciosos, como aqueles que temos na nossa memória.
Eu gosto das coisas simples, e por isso acho mesmo que começámos o fim-de-semana na melhor companhia: com um avô compincha!  

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