sexta-feira, 13 de abril de 2012

Ainda o 12 de Abril




Se há dias que são vividos ao segundo, o de ontem, foi um dia desses, mas valeu muito a pena. Depois de me deitar há uma da manhã, com o bolo para o jantar de família acabado de sair do forno, os presentes devidamente embrulhados e colocados num ponto estratégico, tudo organizado para de manhã não ser demais a barafunda, pelas 6h45 lá tocou o despertador e saltei da cama de imediato para, pelo menos eu, não me atrasar entre papéis de embrulho rasgados. Terminada a euforia, às 9h já tinha entregue os miúdos mais pequenotes na escola e corri para a pastelaria para levantar o bolo que ela pediu para levar para a escola. Eram 9h30 quando saí da escola da aniversariante, feliz pelos objectivos superados. Às 10h30 já estava numa reportagem em Lisboa. Cheguei à redacção pelas 12 horas e às 13 estava a sair para ir dar um abraço mais forte a uma colega que perdeu uma pessoa deveras querida. Pelas 14h30 estava a almoçar, sempre de olho no relógio porque tinha uma entrevista marcada em Belém, pelas 15 horas. Demorei mais do que pensava e sai a voar, outra vez, para ir buscar à escola a rainha do dia. Fomos ao supermercado para comprar as últimas coisas para o jantar lá de casa. Fomos buscar os manos e pelas 18h tinha os três bicos do fogão a funcionar ao mesmo tempo. Os avós chegaram pouco tempo depois e foi a rebaldaria total. Prenda para aqui, prenda para ali, abraço, beijinho e muita alegria. Os três miúdos doidos. Pelas 22h30 tinhamos os parabéns cantados. A Carolina ficou completamente rendida às velas-corações, como ela diz: “a minha forma preferida, mãe!” Como é que eu adivinhei? Adormeceu em trinta segundos, mas os manos estavam com pilhas carregadas. Pelas 23 e qualquer coisa lá os consegui deitar e já era outra vez meia noite e meia quando apaguei a luz da cozinha...

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