segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Póvoa Dão








Nunca tinha ouvido falar (bem podem começar a atirar-me com pedras, os mais viajados e conhecedores deste país) e fui lá dar depois de alguns enganos, mas a Aldeia Póvoa Dão e mais concretamente o Restaurante Póvoa Dão, são um pedaço de Portugal maravilhoso. É uma povoação toda em pedra, uma aldeia outrora fantasma, agora bem recuperada. É incrível como um lugar todo em pedra consegue ser tão acolhedor. O próprio restaurante, também ele construído nessa traça de casa de aldeia de pedra, é dos espaços mais acolhedores onde eu já estive. É, por ventura, um dos restaurantes mais bonitos onde já comi. Ainda que com uma boa comida, não foi no entanto o melhor restaurante que me serviu. A meu ver é mais bonito que bom, mas ainda assim, altamente recomendado. É feito de recantos e cantinhos iluminados por candeeiros e candeeirinhos. Mesas que dão para dez, que era a nossa, como mesas escondidas onde mal de vêem dois. Tem várias salas e escadas e o lume acesso ao nosso lado. Tem uma carta (Menu) das mais curiosas que já vi: como se fosse um livro antigo em que cada página é um prato. Aposta no bacalhau, nas boas postas à mirandesa, em migas e cabrito e sopa de feijão. É um restaurante sereno. Tem uma esplanada enorme lá fora e também um pequeno terraço para as traseiras, convidativo a beber um digestivo. A Aldeia tem uma série de casas para alugar e já havia quem estivesse lá à procura de uma para a Passagem de Ano! É, sem dúvida, um espaço que não vou esquecer.

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