quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O Violador de Telheiras em livro




Estava eu a ouvir a notícia da atribuição da pena máxima ao Violador de Telheiras quando chegou o correio e com ele o “Telefonema 41 – Na pista do Violador de Telheiras”. Um livro de Paulo Jorge Neves, jornalista, com edição da Oficina do Livro, e que surge no tempo certo para nos fazer perceber melhor todo este processo sobre “o maior predador sexual de que há memória em Portugal”. O livro leva-nos para dentro da investigação, um processo que demorou 3 anos e no qual foi preciso um telefonema de uma mulher sob anonimato: o Telefonema 41, para a polícia agarrar definitivamente o homem que espalhava o terror não só em Telheiras, como em Alfragide, Linda-a-Velha e Oeiras. Incrivelmente, Henrique tinha uma vida absolutamente normal. Estava, inclusive, a tratar do seu casamento. Tinha emprego. Comportava-se normalmente, com amigos, colegas e família. Mas, às terças-feiras, ao contrário do que dizia à namorada, não ia ao ginásio, mas à caça de raparigas. Ao todo violou 11, entre os 14 e os 22 anos. Três ainda conseguiram escapar. Fazia tudo de cara destapada e hoje diz que teria parado se alguma delas tivesse chorado. Incrível, não? Se em Portugal não houvesse pena máxima (25 anos) seria condenado a ficar na prisão 110 anos. Que sirva de exemplo. O prefácio do livro é de Francisco Moita Flores e o processo agora transposto para livro é de certo apaixonante.

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