terça-feira, 26 de julho de 2011

Neste dia dos avós

Tive muita sorte. Tive quatro avós absolutamente maravilhosos, cada um ao seu jeito, mas ainda hoje sinto e sei que fui muito bem acolhida, recebida, amada, mimada. Três deles partiram cedo demais, mesmo que tivesse sido ontem, acharia que era cedo demais, porque vejo nos avós um poço de sabedoria impar, como não há noutro lado. Hoje ainda tenho uma avó. Uma avó que não vejo todos os dias, mas por quem pergunto todos os dias. Uma avó que, pelo menos, vejo uma vez por semana, e que ainda assim me continua a ensinar tanto da vida. Porque ela já teve a minha idade, porque já passou por coisas que eu estou agora a passar. E por mais que os tempos mudem, a verdade é que há coisas que nunca, nunca mudam. Neste dia dos avós penso nela, em como gosto dela e em como a minha vida sem ela jamais teria sido tão rica. Mas, neste dia dos avós, também penso nos meus pais, pelos excelentes avós que são para os meus filhos. Eu tive muita sorte. E, tenho a certeza, que os meus filhos também têm muita, muita sorte. Obrigada, mãe. Obrigada, pai. E, claro, obrigada, avós!

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