segunda-feira, 2 de maio de 2011

Louca por puré

Se me contassem há uns tempos que a minha filha mais crescida vinha a ficar completamente doida por puré, eu não acreditava. Ela dizia que não gostava, porque assim, frito e cozido, patati, patatá. Eu acreditava, até porque ela não bebe leite. É mesmo uma coisa que a agonia. Come iogurtes, devora queijo fresco, mas leite, nem vê-lo. A primeira vez que fiz puré, fez uma fita que só visto, mas depressa dei a volta à questão e, sem ela ver, fui buscar as formas das bolachas e enchi o prato dela de puré de batata de formas divertidas: um cão, uma estrela, um coração... Ficou doida. Era carninha com batata especial de formas divertidas! Era assim que nos referiamos ao puré cá em casa até há pouco tempo: batata especial! Hoje, o jantar cá de casa é empadão e eu sei que ela vai ficar feliz! Até parece que já a estou a ver a bater palmas quando vir o tabuleiro a chegar à mesa! Por estar a organizar o jantar, lembrei-me desta história entre tantas e tantas que com certeza todas as mães têm para contar. Porque é tudo mais simples, sempre que nos reinventamos... Se é que ajudo alguém, fica a dica para quem não sabe como enfiar puré ou qualquer outra comida pela boca dos miúdos: brinquem (com todo o respeito, evidentemente) com a comida, é meio caminho andado.

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