sexta-feira, 16 de novembro de 2007

A Lisboa do Fado

Ontem fiquei a saber a Lisboeta “rasca” que eu sou! Passei a manhã em Alfama, no coração do fado. Acho que nunca tinha andado por aquelas bandas. Pelo menos assim. Com muito sol, sozinha e de máquina fotográfica na mala. É que as noites dos Santos não contam… certo? Aí não se vê nada. Pois eu ontem encontrei-me com uma Lisboa que me deu muito gozo conhecer. Fui fazer uma reportagem ao Museu do Fado que eu aconselho vivamente. É muito engraçado. É pequeno, mas com muitos pormenores que nos contam a história da canção mais portuguesa da nossa história, ora através de trajes e xailes, discos, não só em vinil, como também em porcelana, bonecos que recriam ambientes típicos, como as tabernas ou oficinas de guitarras. Tudo isto sempre com tilintar das guitarras como ‘barulho’ de fundo. O Museu está este mês, extraordinariamente aberto até às 22 horas, por causa da exposição temporária que acolhe desde o passado dia 7 e que serve de apoio ao novo disco de Carlos do Carmo “À Noite”. Eu sou fã destas iniciativas que mantém os espaços institucionais abertos em horários menos tradicionais e, como tal, não podia deixar de fazer aqui esta referência. O Museu do Fado fica situado mesmo em frente ao Chafariz de Dentro e está muito bem conseguido. É envolvente. A entrada custa três euros, mas há muitos descontos a atribuir. Eu fui, gostei e recomendo. Vale a pena conhecer um bocadinho mais de nós.

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